15 de mar. de 2012

Por que não digo?


Eu não preciso dizer diretamente a você o que sinto por você.
Saberia certamente dizer, não tenho medo de me expor e passar por fraco, ser inferior, como equivocadamente  entende o mundo.
Se fico nas mãos de alguém, é porque assim me permito e não por ser vítima indefesa.
Então, não é o caso da razão por eu não te contar o que ando passando.
Porém sinto ser vital escrever, esmiuçar, destrinchar esse sentimento e definí-lo, para mim mesmo.
Pra me tranquilizar e me convencer de que o que sinto é real e fruto apenas do que eu quero sentir.
...
Esse é mais um texto que me apaziguou o espírito enquanto o escrevia.
(Mas não tanto quanto os outros tantos que ando escrevendo pelos cantos...)

8 comentários:

  1. como eu queria ser assim também ... mas, não consigo ficar entalado com as coisas durante muito tempo.

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    1. Mas sabe Cleber, é bom esse exercício que faço, pra consumir justamente um pouco da ansiedade, pelo menos por enquanto. Porque é complicado tê-la como companheira. Ela estraga tudo!
      Abraço!

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  2. Você deveria dizer, aliviar..
    Doce e verdadeiro como sempre..
    Abraços.

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    1. Jhenyffer, direi... quando valer. Por ser um investimento. Hoje, já me alivia saber o que me toma.
      Obrigado pela presença de sempre, sumida...
      Abraço!

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  3. Vê? É este alívio que sinto, é este modo de olhar por outro ângulo quando o sentimento vira palavra escrita que eu tento utilizar para não "surtar" de vez... rs
    E quanto a ficar nas mãos de alguém, não... Você dirige sua vida com sensibilidade, amor e uma maturidade incomum à sua idade.
    Mas viver é isso (eu tenho querido acreditar): conviver. E você esta indo muito bem!!!!!!!!!!!!
    Um abraço grande.

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    1. Sim, Ordália! Que bom que descobrimos esse recurso pra nos compreender, nos aliviar e nos esvaziar um pouco da pressão que nós mesmos nos submetemos. E outra certeza é essa de que viver é conviver. Estamos tentando...rs
      Um abração, minha querida!

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  4. Às vezes nem escrevendo eu consigo dizer o que quero dizer!

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    1. Acontece sim, querida Iole.
      Às vezes é preciso nos expor além das nossas capacidades e necessidades.
      E este é um exercício nem sempre desejado.

      Abração!

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