tag:blogger.com,1999:blog-47458182557768673272024-02-19T16:53:23.191-08:00Textículos CrônicosOpnião, reflexão e crônicas.Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.comBlogger334125tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-58298668581130783642015-08-08T22:26:00.001-07:002015-08-08T22:29:27.159-07:00Dilemas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKxcECKLVBaTKT5guctyLW27SMlDCU49YfR3qPCGzmqDY0jrngRtCCAvH7gTqw1UkLTtiVD0PxaIYHTAaIvPi6yPMCca5wQcgrZvK1auUm339O7n4EpgWp43vrvBKkwPOfpaXOoNbZUcs/s1600/dilema.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKxcECKLVBaTKT5guctyLW27SMlDCU49YfR3qPCGzmqDY0jrngRtCCAvH7gTqw1UkLTtiVD0PxaIYHTAaIvPi6yPMCca5wQcgrZvK1auUm339O7n4EpgWp43vrvBKkwPOfpaXOoNbZUcs/s1600/dilema.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Certo que talvez ela não tenha entendido porquê não me fiz visível depois de revelar-lhe secretamente que a admirava.</div>
<div style="text-align: justify;">
No fundo, já sabia eu que não poderia mais uma vez levar adiante uma nova tentativa e uma nova frustração.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ando cansado de tentar me enganar com aquela história de que é possível encontrar alguém que se enquadre na minha realidade, nas minhas migalhas de tempo, de presença, de energia e até de grana.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim sendo, depois de desabafar meus sentimentos, de fazê-la perceber que eu a notara, me recolhi.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela quis saber quem eu era, como eu era...</div>
<div style="text-align: justify;">
Pus tudo isso na balança e vi que não ia ser possível.</div>
<div style="text-align: justify;">
E ainda: deixar de continuar admirando-a sem o constrangimento dela saber que sou eu o dono dos sentimentos? Melhor não.</div>
<div style="text-align: justify;">
É verdade. Um dia, escrevi-lhe um bilhete e coloquei-o em sua bolsa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi como jogar um peso pro outro lado do muro, visto que tamanha emoção não deve ser carregada só.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era fardo demais aquela agonia de não poder dizer que arrisquei.</div>
<div style="text-align: justify;">
O fiz.</div>
<div style="text-align: justify;">
E ficou por isso mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje a vi novamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho sempre a visto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia desses, sentou-se do meu lado. Noutro, atrás de mim. Hoje, quase à minha frente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Linda como sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os cabelos que chegam presos, são logo soltos, cobrem-lhe os ombros, adornam-lhe as formas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela tem uma gargalhada bem evidente -que eu acho muito gostosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas é melhor assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não tem sido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas um dia me acostumo com ela nessa vitrine que a coloquei.</div>
<div style="text-align: justify;">
A não ser que ela faça alguma coisa pra me fazer resgatá-la de lá...</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-36192564954574307762015-04-19T15:33:00.002-07:002015-04-19T15:36:37.301-07:00Aragem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://emiliamaria.files.wordpress.com/2009/04/untitled.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://emiliamaria.files.wordpress.com/2009/04/untitled.jpg" /></a></div>
<br />
Jamais seja o semeador proposital da ilusão de alguém se não for sinceramente sua intenção torná-la realidade sem maiores enganos, se seu interesse não for o de (infantilmente e tão) somente encantar o outro.<br />
Resumindo: não revolva o coração de outro se não lhe for pra cultivar o amor.Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-60632964341770247472015-04-17T13:26:00.004-07:002015-04-17T13:32:27.321-07:00Elas existemAs leis da vida.<br />
Ainda que sem a comprovação da ciência, sem o aval das religiões, ou mesmo independente da crença do homem: existem.<br />
E aquele que conseguir inteirar-se delas o quanto antes, o mais que puder, sem precisar de maiores afirmações exteriores, com a própria observância, com a fé racional, viverá cedo, a tão esperada tranquilidade que só a compreensão pode oferecer.<br />
...<br />
É uma paz muito grande perceber que é possível ainda viver no presente, em tranquilidade, em meio à espera da colheita atribulada do futuro, pelo plantio mal feito no passado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-felicidade-e-a-fruta-final-e-perfeita-da-obediencia-as-leis-da-vida-helen-keller-126335.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-felicidade-e-a-fruta-final-e-perfeita-da-obediencia-as-leis-da-vida-helen-keller-126335.jpg" height="297" width="640" /></a></div>
<br />Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-75310574647120636892015-02-05T01:40:00.000-08:002015-02-05T01:40:20.508-08:00Importâncias<div style="text-align: justify;">
Performances, firulas, peripécias, estripulias...</div>
<div style="text-align: justify;">
Não se preocupe com nada disso!</div>
<div style="text-align: justify;">
É tudo bobagem que o mundo tenta impor como padrão a quem não sabe o que quer, ou não sabe ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sinta vergonha de não ser da sua natureza <i>"não ser natural"</i>, inventar um personagem...</div>
<div style="text-align: justify;">
Sabendo que esses comportamentos podem ser apenas enfeites, frutos da interpretação, não me impressionam mais que o visual.</div>
<div style="text-align: justify;">
Vale mais o coração, a emoção.</div>
<div style="text-align: justify;">
Deixa isso lá pra frente, depois da magia do descobrimento, pra quando tudo for confirmação, e aí, mais um momento de diversão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pra tudo tem o seu tempo, e comigo não é diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que me importa de verdade, é muito mais que isso...</div>
<div style="text-align: justify;">
O meu prazer maior é enxergar em toda você a alegria de estar junto de mim e se dividir comigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você, do seu jeitinho, é o que mais gosto, o que mais pode me satisfazer os sentidos todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo o que dizem ser importante por aí, pra mim é apenas o resto do resto.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-55616273288750569082015-02-05T01:37:00.001-08:002015-02-05T01:37:59.262-08:00Bom dia<div style="text-align: justify;">
Por tantas vezes, olho pra ela passando do outro lado da rua e, sem saber muito o porquê, leio no seu jeito a necessidade de um carinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na pretensão da minha idiotice, chego a crer na possibilidade de ser eu aquele quem lhe proporcionaria o momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dar-lhe o colo que imagino precisar, a atenção que tanto busca...</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda sonho com o dia em que terei intimidade pra lhe desejar o melhor bom dia de todos os tempos, todos os dias, o primeiro, bem cedinho, assim que acordar, nem que seja por mensagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
O bom dia de verdade, que independe dos desafios do dia, do tempo chuvoso, do ônibus cheio, do trabalho cansativo, das situações desagradáveis...</div>
<div style="text-align: justify;">
Aquele que tornará seu dia mais leve, que lhe tará energia inspiradora, que te protegerá dos aborrecimentos e te manterá afastada do desespero.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda assim, será inferior ao bom dia que recebo dela quando simplesmente a vejo em um lugar qualquer, calada e sem noção do meu olhar.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-51515463265315901242014-12-16T11:12:00.000-08:002014-12-16T11:13:50.867-08:00Palavra Perdida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQWXHXbyOisVU0wqXBrCrW5-eG3XUi499Ofy4XBoX8O_UacoO6wRDBAcsQsMrurbA8ZRJhgxgP0BMtTZ8gY5Hc5-AIXRdyAlRBbtDaOycxt7jVRtZX4abr4xmnMM2AffiMUgsAABrNMg4/s1600/voo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQWXHXbyOisVU0wqXBrCrW5-eG3XUi499Ofy4XBoX8O_UacoO6wRDBAcsQsMrurbA8ZRJhgxgP0BMtTZ8gY5Hc5-AIXRdyAlRBbtDaOycxt7jVRtZX4abr4xmnMM2AffiMUgsAABrNMg4/s1600/voo.jpg" height="320" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
A palavra que escapou de mim,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Despediu-se do meu coração.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Livrou-se da razão,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Cega de emoção.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
E se precipitou da minha boca,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Na tua direção.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Se tocou-te?</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Quem sabe?</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Se arrependi-me?</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Que me acabe!</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Presente ou susto,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Que importa?</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Voando entre nós, cedo ou tarde,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Ela se perderá.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Pois palavra que foge,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Não carrega o que a possa sustentar.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Só tem sentido quando apenas sentida.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Vive pouco tempo, vive perdida.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Sem repouso,</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
E sem ter como voltar.</div>
</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-64686931784032360482014-10-23T12:43:00.002-07:002015-01-18T17:26:21.774-08:00Cisma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="text-align: justify;">Será que alguém sabe por quê -não é sempre, mas às vezes- a gente cisma justamente com quem não quer nada conosco?</span><br />
<div style="text-align: justify;">
Com quem sequer sabe da nossa existência, nos considera ou olha pra nós?</div>
<div style="text-align: justify;">
E por quê é exatamente essa pessoa que escolhemos para nos iludir diante da possibilidade de ter 0,0001 % de chance de com ela dividir alguma coisa e viver uma história?</div>
<div style="text-align: justify;">
E sendo insanamente otimista, forçando todas as barras possíveis, quando a fatídica chance se dá, ainda existe um verdadeiro mar de diferenças entre ambos a ser quase impossivelmente superado, um abismo de distância, e até numerosas outras pessoas mais afins.</div>
<div style="text-align: justify;">
São obstáculos e mais obstáculos, são meios, comportamentos, condições, circunstâncias, idades... e ainda assim, será essa pessoa que nos fará perder o sono, a fome e o ar, ao mesmo tempo que sonhar, desejar e suspirar.</div>
<div style="text-align: justify;">
É pirraça de coração infantil, que grita alto e se impõe pelo desnorteio à razão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um capricho tolo com gosto de prazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Segue-se crendo que o impossível só o é porquê nunca se tentou, que se pode tudo fazer acontecer se o coração trouxer a vontade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem até que se prefere o impossível porquê lá a concorrência é menor...</div>
<div style="text-align: justify;">
Se fosse maduro o suficiente, perceberia a dor adiante, bem antes de nela chegar, evitando-a.</div>
<div style="text-align: justify;">
Decidiria que maior vantagem seria levar um fora com todas as letras, de vez. Ou qualquer outro motivo consistente e convincente que servisse de desanimador e até repulsor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não. Alimenta-se o fogo da fantasia.</div>
<div style="text-align: justify;">
No fundo, a única ilusão é crer que pode doer menos a esperança diante da loucura, que o desesperador resultado da realidade...</div>
<div style="text-align: justify;">
É o que nos faz sobreviver com um sorriso nos lábios, ainda que inseguros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porque a ilusão é sempre doce de início.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tão doce que a gente esquece o inevitável tragar amargo dos fins.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-55495623038258081382014-10-21T14:04:00.000-07:002014-10-21T14:04:42.143-07:00Palavras: forçando pensamentos, estimulando sentimentos, ameaçando estados.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSArSbenzoZg6-UXSUCN-55b6eSngxTKt78cfSpLfltDRUAabw913kPEnQUsIT_G_yqWPVXJUUG5LpoAtt07HiNMgKFdhNnQyPpFd9QGCjQ99xPi18W-HlCitOL02KbUsXjhF-NUJOjHI/s1600/benito.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSArSbenzoZg6-UXSUCN-55b6eSngxTKt78cfSpLfltDRUAabw913kPEnQUsIT_G_yqWPVXJUUG5LpoAtt07HiNMgKFdhNnQyPpFd9QGCjQ99xPi18W-HlCitOL02KbUsXjhF-NUJOjHI/s1600/benito.jpg" height="299" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Parece que ninguém mais se acostuma com as palavras.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando ditas, se perdem no vazio entre os dois.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando escritas, causam espanto e temor, tanto quanto mais sinceras.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não perdoam mais quem as usa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo está perdido quando escrito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia desses, me vi agoniado por não dizer o que sentia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que fiz? Escrevi.</div>
<div style="text-align: justify;">
E se tivesse falado, como desconhecido, seria mal interpretado, ora como psicótico ora como conquistador barato.</div>
<div style="text-align: justify;">
Resolvi escrever...</div>
<div style="text-align: justify;">
Palavra por palavra, cada qual escolhida com todo carinho, colocadas em ordem com todo cuidado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Expliquei tudo o que via, que pensava e sentia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem o exagero do elogio, da ilusão, da ousadia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tão pensadas quanto sentidas, foram escritas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Crendo que fosse compreendido, dei asas ao meu coração.</div>
<div style="text-align: justify;">
Resultado: rasguei-lhe a alma...</div>
<div style="text-align: justify;">
E do outro lado, sem compreender o que ocorria, fugiram de medo.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-68456917780179089112014-10-08T13:49:00.001-07:002014-10-08T13:49:48.130-07:00O mal necessário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg191qcc8tBIB-iZqBZZbhafECS8FceJZgkqn0xjfk-CbMhvoVOInUFSX-mLZdJzwOofy-taF0-L2Q2CGKwDYBODZCUb_rC9CenFrQrTSY3WkM_AAeZ5-G6iGhS9WhLewRtNDAGMMScDUs/s1600/rcorda%C3%A7%C3%B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg191qcc8tBIB-iZqBZZbhafECS8FceJZgkqn0xjfk-CbMhvoVOInUFSX-mLZdJzwOofy-taF0-L2Q2CGKwDYBODZCUb_rC9CenFrQrTSY3WkM_AAeZ5-G6iGhS9WhLewRtNDAGMMScDUs/s1600/rcorda%C3%A7%C3%B5es.jpg" /></a></div>
<br />
Há quem diga que recordar a dor é masoquismo.<br />
Pois digo que dependendo do caso, é artifício pra manter os pés no chão.<br />
Quando me sentindo injustiçado ou já merecedor de coisa melhor, faço questão de reabrir o baú dos meus acometimentos.<br />
Revejo lá as vítimas dos meus desequilíbrios.<br />
Me coloco no lugar de quem sofreu o peso dos meus desvarios, minhas moléstias morais.<br />
Assistindo um e outro -o passado e o presente- percebo a justiça e a lição.<br />
E recobro a razão.<br />
Ganha novo fôlego a resignação.<br />
Dói tanto quanto ontem, como se fosse hoje.<br />
Desperto, volto à minha realidade, à minha necessidade.Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-62537785229600918862014-09-24T13:07:00.000-07:002014-09-25T11:43:38.229-07:00Seria mais um pra sua estante?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwCqXkPY513Tyq-TSszpdMNceyYOcppTkRIEInwRy4j_uMbvGe2LrK4_xS7MTpx-XWrBFJjCY2TMVqHM88PntRereKxEAuSUr1-PT8qfTxlljkWyoMPm1B25m-VundTwSk6hRGW5TGHBk/s1600/mais+um+cora%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwCqXkPY513Tyq-TSszpdMNceyYOcppTkRIEInwRy4j_uMbvGe2LrK4_xS7MTpx-XWrBFJjCY2TMVqHM88PntRereKxEAuSUr1-PT8qfTxlljkWyoMPm1B25m-VundTwSk6hRGW5TGHBk/s1600/mais+um+cora%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que se dane se minhas confissões escritas tornarem-se troféu no seu altar de ego!</div>
<div style="text-align: justify;">
Não serão grande coisa sem sair do papel mesmo...</div>
<div style="text-align: justify;">
E muito menos ainda serão perto do que eu poderia te oferecer em forma de calor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em realidade, não há riqueza maior do que o que senti ao você passar em meus olhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nem a grande expectativa de te ter nos braços.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nem mesmo alegria de você me querer.</div>
<div style="text-align: justify;">
E depois, por descobrir nas suas entrelinhas, a doçura, o encanto, a sedução.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que então você descubra por mim, o valor que teoricamente possui, mas que muito provavelmente nenhum outro lhe entregará.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem que estou traindo a classe masculina, dando o braço a torcer, revelando-me fraco.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas que maldito fraco é esse que confessa a força do que sente sem qualquer garantia de retorno, sem o tolo receio de sentir-se inferior?</div>
<div style="text-align: justify;">
No máximo passaria por incompreendido...</div>
<div style="text-align: justify;">
Não seria fraqueza maior a necessidade da autoafirmação numa cantada barata, perdida no ar, lhe constrangendo ou lhe expondo no meio da rua, de estranhos ou dos seus?</div>
<div style="text-align: justify;">
E salvo se você se envaidece e sente-se destacada da mesmice ouvindo esse tipo de coisa, só revelaria que me enganei a seu respeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que por trás de tudo isso há apenas uma menina, imatura, infantil, como muita mulher aparentemente adulta por aí.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seria mais uma e nada mais...</div>
<div style="text-align: justify;">
De que adiantaria a sua imagem, ser um mulherão desses de mais de um metro de setenta por fora, sem coragem, personalidade e emoção por dentro?</div>
<div style="text-align: justify;">
Escrevi a você uma carta, falando do que você possuía, do que percebi.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que pode não passar de um papel amarelado pelo tempo, perdido num canto qualquer das suas coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou a primeira página de um dos maiores romances que você poderia viver.<br />
(Quanta pretensão...)</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-41663674315095176122014-09-17T13:33:00.000-07:002014-09-18T11:48:35.011-07:00Para o mal do coração<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqNkzd9JQ7qpAePlWHg9uvYfFp8h6-BMDyeLTqVUiU-ewWzpNMGGIMksHM9Yx0CI2N-mX8rv8eTHs5829974mKQTQB1c5n2NwXul6wG3_ZvyozdtdVgpimnpfD5KCz-XfLBNjscnyficM/s1600/a+cura.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqNkzd9JQ7qpAePlWHg9uvYfFp8h6-BMDyeLTqVUiU-ewWzpNMGGIMksHM9Yx0CI2N-mX8rv8eTHs5829974mKQTQB1c5n2NwXul6wG3_ZvyozdtdVgpimnpfD5KCz-XfLBNjscnyficM/s1600/a+cura.JPG" height="302" width="400" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiro vem a descoberta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aquela pessoa, perdida no meio das multidões.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um detalhe.</div>
<div style="text-align: justify;">
Alguma coisa a destaca das demais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Vem o despertar: que será?</div>
<div style="text-align: justify;">
Acontece o encantamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seja por conta da beleza, do charme, do jeito, dos gestos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Não se sabe nada sobre ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas basta um olhar trocado -sem intenção dela que seja!- pra ser inundado pelo mar de desejo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se não tiver cuidado, tudo acaba aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas se conversar, talvez, passe também a gostar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se der tempo, o gostar toma conta de tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dando certo ou errado, se rolar um beijo, a gente acaba apaixonado.</div>
<div style="text-align: justify;">
E paixão é uma espécie de maldição.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que para o tempo, que turva a visão, que fragiliza o coração, que apaga o passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
De cara vem aquela necessidade vital de ver, de sentir, de ouvir, de estar com a tal pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
A paixão apaga os possíveis defeitos, vela a realidade futura.</div>
<div style="text-align: justify;">
Num segundo, você esquece que até há pouco estava infeliz, sem sorte, lamentando a solidão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você estava doente, mortalmente ferido, moralmente abalado, desiludido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas quem se lembra?</div>
<div style="text-align: justify;">
Arruma-se tempo, dinheiro, humor, disposição...</div>
<div style="text-align: justify;">
Superam-se as dificuldades, o antes impossível e até o inaceitável.</div>
<div style="text-align: justify;">
Veste-se melhor, emagrece, exercita-se, perfuma-se, sorri.</div>
<div style="text-align: justify;">
Afinal, a pessoa acrescenta, chama, completa, te faz crescer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Todas as promessas sonham ser cumpridas, apesar de ilusão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Vale todo sacrifício da maturidade, da realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até que novamente se desperta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, o sacrifício é o da paixão cega, que deve desaparecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
E se depois de recobrar a consciência, se continua descobrindo, encantando e desejando...</div>
<div style="text-align: justify;">
Algo nasceu em você.</div>
<div style="text-align: justify;">
Algo que lhe deu lição nova, de vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
É porquê o amor lhe curou.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-23587366944326822372014-09-07T13:51:00.000-07:002014-09-07T20:17:30.157-07:00A voz do silêncio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-L78QkhyoF30/VAzEIW2QAWI/AAAAAAAAElg/_gGVCJFEcPI/s1600/a%2Bvoz%2Bdo%2Bsil%C3%AAncio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-L78QkhyoF30/VAzEIW2QAWI/AAAAAAAAElg/_gGVCJFEcPI/s1600/a%2Bvoz%2Bdo%2Bsil%C3%AAncio.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i>O silêncio para os iludidos é o mais sonoro sim.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pros pessimistas, é um não absoluto.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>E pros desconfiados, um talvez muito do duvidoso.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Eu)</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre sofri com a expectativa. E não tem coisa pior que focar suas energias à espera de algo que não depende de você fazer acontecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pensando bem, tem sim...</div>
<div style="text-align: justify;">
É você não saber, não tirar a dúvida, e se arrepender por não ter sequer tentado descobrir. É muita agonia por coisas às vezes tão simples.</div>
<div style="text-align: justify;">
A simplicidade é relativa, eu sei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que é por isso vivo tentando encontrar modos de me livrar do peso que é não me permitir dar um passo por conta da minha própria inércia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sou bastante tímido em certas situações. E descobri que timidez é o medo de ter arranhada a própria vaidade. É ignorar que todos possuem imperfeições. E é o pavor de se mostrar imperfeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Geralmente isso acontece com quem gosta de ficar apontando muito o defeito nos outros, maldizendo-os, maldando tudo, julgando e condenando...</div>
<div style="text-align: justify;">
A nossa autoestima e nossa timidez, variam seus graus de acordo com a nossa dificuldade em lidar com a vaidade. Quanto mais vaidosos -e isso pode não ter nada haver com beleza física-, mais preocupados com o que os outros vão dizer de nós ou onde irão nos colocar...</div>
<div style="text-align: justify;">
(E toma a dose de orgulho também, que é por conta da casa!)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A construção da solução: percebi que se eu me livrar da parcela de responsabilidade que me cabe numa decisão, a pressão desaparece. A dor que mais me atinge não é nem a da decepção, nem a da negativa ou da rejeição: é a da incerteza.</div>
<div style="text-align: justify;">
Diante de uma responsabilidade que depende de dois lados, quando se decide tomar uma mínima iniciativa, a nossa rodada termina e passamos a simplesmente esperar a vez do outro jogar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Simples, mas nem sempre é fácil esperar... Por isso o essencial exercício da paciência de sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo que um lado não se ache responsável, a decisão pelo "não participar" já o faz partícipe da ação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dá-se o primeiro passo e espera-se o segundo, vindo do outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei pros outros mas pra mim, isso faz toda a diferença.</div>
<div style="text-align: justify;">
É o que me indica a doce prisão, ou a embriagante espera ou a solitária liberdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Vê que cada uma das consequências possuem interpretações variáveis?</div>
<div style="text-align: justify;">
A doce prisão de estar com alguém que se goste.</div>
<div style="text-align: justify;">
A embriagante espera entre a solitária liberdade e a doce prisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
A solitária liberdade que permite tanto vôos para novas tentativas quanto para aprendizados que só estando a sós para absorver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda assim, sou de observar muito antes de decidir tomar uma iniciativa. Não é porquê preciso agir que vou me precipitar e sair atirando pra tudo quanto é lado, me expondo e expondo aos outros. É sempre importante manter a calma para descobrir detalhes que poderão ser fundamentais para uma iniciativa futura.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem pressa, deixar o tempo fazer parte do trabalho pesado e começar a definir como devo agir sem muito sacrifício.</div>
<div style="text-align: justify;">
Lição importante: não se deve valorizar o que ainda não se sabe se realmente merece ser valorizado. Que dirá supervalorizar o desconhecido. Já cansei de por tudo a perder por conta da burrice de querer agradar a todo custo, crendo que assim se conquista sempre, com garantia. Dependendo da ênfase que se dá ao elogio, acaba que o outro acredita mesmo e se sente o último refrigerante do deserto.</div>
<div style="text-align: justify;">
A culpa é de quem?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em primeiro lugar, já percebi que de alguma maneira preciso dar meu jeito. É preciso vencer parte da maldita timidez. Dar a entender da minha situação, da minha posição. E de preferência, de forma discreta. Quanto menos se tem a oferecer, menos se deve expor-se, e menos ainda constranger ao outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fora que essa coisa de <i>chegar chegando</i> não é definitivamente a minha praia. Pra nenhum tipo de situação, para sondar, avaliar ou conquistar alguém ou alguma coisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguém vai lembrar que o silêncio também pode ser o troco.</div>
<div style="text-align: justify;">
Só que já descobri também que até o silêncio tem limite. O silêncio é resposta pra quem o investiga. Dependendo da circunstância, ele, em algum momento vai finalmente pender para o <i>sim</i>, para o <i>não</i> ou até para o <i>talvez</i>. Cabe a quem o recebe decidir o tempo em que ele serve como sinal de espera e o que ele significa francamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Conheço muita gente que quando questionado adora fazer uso do silêncio excessivo, exagerado. Adora deixar aquela dúvida, aquela porta entreaberta, e tudo por egoísmo. A maioria destes é carente e de baixa autoestima. Precisa de ter sempre alguém lhe cortejando, lhe bajulando, inflando-lhe o ego, ou a vida perde o rumo. Usam os interesses dos outros sobre a si como referência para a própria vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho procurado não alimentar mais esse tipo de coisa. Posso esperar, é claro, mas tem data de partida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde que aprendi que podia jogar a parte devida da responsabilidade para o outro lado, passei a dormir melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, o <i>sim</i>, o <i>não</i> e o <i>talvez</i> tiveram finalmente seus valores ajustados.</div>
<div style="text-align: justify;">
O tempo começou a render mais por não perdê-lo tanto sobre a incerteza.</div>
<div style="text-align: justify;">
O coração também ficou mais saudável, mesmo quando a decepção com a resposta se apresenta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, a cabeça reagiu melhor, aliviada pela consciência de que fiz a minha parte, o que podia fazer.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-14393447841496456102014-08-30T11:34:00.001-07:002014-08-30T19:40:35.523-07:00No invisível<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtxmSmwZcoBh3QLvrVODG8qnIrntG9CqTgdi0LPo6TGZzLBGmzewf0roZ-36JB_gUrBIgHS4afSlvCkDeuN7R7dRu5F6nzLGWXK-jniprNQE0VdsPItlMX2M4UzdkA8u7r3GEDiAYjUQI/s1600/preciso+dizer+que+te+amo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtxmSmwZcoBh3QLvrVODG8qnIrntG9CqTgdi0LPo6TGZzLBGmzewf0roZ-36JB_gUrBIgHS4afSlvCkDeuN7R7dRu5F6nzLGWXK-jniprNQE0VdsPItlMX2M4UzdkA8u7r3GEDiAYjUQI/s1600/preciso+dizer+que+te+amo.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Alguém que altera a frequência do próprio coração quando você passa ou chega.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Alguém que se encanta com a reverberação de qualquer gesto menos pretensioso que parta de ti ao ar.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Que se preciso for, no momento ideal e em seus próprios braços, te salvará do ladrão, do abusado, ou do carro que passa rente ao meio fio.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Na portaria do teu prédio, na banca de jornal, no ponto de ônibus, no supermercado, nas estações, nos coletivos, no escritório, discreto num canto do agito, na rede social, na ciclovia...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Um dito amigo, um colega, um conhecido, um desconhecido, um invisível...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Em algum lugar há um alguém à espreita da sua presença, vivendo de esperança, da luz do teu sorriso, do imaginário perfume da tua alma, contagiado por ti.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Quando não, em cada canto um espectador, um seguidor do teu desfilar.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Que vive em silêncio, de planos, esperando o momento certo de chegar em você - que nunca chega.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Mas basta um olhar teu para que este alguém ganhe o dia, a semana, o mês, a eterna lembrança de ter passado pelos teus olhos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E assim, renovam-se os votos, sua devoção, sua crença.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
"Um dia..."</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Chame do que quiser: cara estranho, covarde, tímido, romântico...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Até já acostumado com a possibilidade de jamais lhe ter, mas sempre sonhador disso acontecer.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
É um pobre diabo que vive de sonhar com o dia em que irás percebê-lo, reconhecendo toda admiração que dele emana na tua direção.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Todo sinal de feminilidade que te concedes é admirado por alguém.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
As unhas feitas, o cabelo arrumado de cada dia, a boca pintada, o sacrifício do exercício...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O tempo em que te dedicas na frente do espelho, não é em vão.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Não penses que passas despercebida por aí...</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-46954393515387321302014-08-26T13:05:00.000-07:002014-08-26T21:47:40.304-07:00Preso a você, livre na prisão<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1M4jqDNaWN5K0mW0dbayv0qssrM9r-O8ducGAxiWHT5wP0t4E-NkEEHzO-WqeAH6NvAPq75yXdnwSS-ljbHU_pHdqw-nOPVH8gzh1GrkAwxAWa5kNgTDk4wFlqFOPFbs1unDDtMk1otc/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1M4jqDNaWN5K0mW0dbayv0qssrM9r-O8ducGAxiWHT5wP0t4E-NkEEHzO-WqeAH6NvAPq75yXdnwSS-ljbHU_pHdqw-nOPVH8gzh1GrkAwxAWa5kNgTDk4wFlqFOPFbs1unDDtMk1otc/s1600/liberdade.jpg" height="305" width="400" /></a></div>
<br />
Até um tempo atrás eu me considerava o cara mais mal resolvido do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto essa constatação não vinha à tona, beleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto ninguém sabia do que eu escondia, tudo certo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas aí, tudo desandou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi uma cagada daquelas na minha vida e nas de quem me cercava.</div>
<div style="text-align: justify;">
A máscara cai e vem junto a vergonha de todos, a raiva por ter vacilado, o medo de errar de novo, a lágrima deixada nos olhos de quem machuquei... É a lei da vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizer que não se muda depois de perder tanta coisa só serve pr'aquele sujeito que não aprende nunca, com nada na vida, e porquê não quer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tô aprendendo, dia a dia, pouco a pouco, querendo ou não.</div>
<div style="text-align: justify;">
A vergonha às vezes retorna. Um medo danado de alguém que me aponte na rua, que faça escândalo, etc. Mas isso não é nada perto do pavor de tropeçar de novo, na mesma pedra. Meu maior esforço é nesse sentido: já me sabendo barquinho, não me deixar levar pelo vento que me desequilibra e que certamente me fará naufragar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois que se se reconhece doente da alma, é preciso juntar os cacos do pseudo-perfeito o quanto antes, pra não cair numa depressão e não se entregar à escuridão.</div>
<div style="text-align: justify;">
A gente vai tentando, vai seguindo...</div>
<div style="text-align: justify;">
E essa volta toda pra tentar fazer entender que eu era um acumulado de más resoluções.</div>
<div style="text-align: justify;">
Definitivamente não devo ter vivido certas coisas no tempo certo, para tanto forçar a barra de vivê-las depois, no tempo errado. De tanto me arrepender de não ter feito o que devia, tentava, a todo custo, fazer agora. Aí ferrou. Afundei na falta de bom senso e, ao poucos, muito sutilmente, enlouqueci. Quem me conhece sabe o quão fundo fui capaz de afundar e me agarrar aos atônitos à minha volta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de tudo, continuei um sujeito vaidoso nas ações, orgulhoso demais para pedir ajuda.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porrada sobre porrada, queda sobre queda, perda sobre perda, e a gente aprende -ah, se aprende!- , e vai mudando, nem que seja na marra.</div>
<div style="text-align: justify;">
Passei a ver uma luz no fim do túnel. Eu tinha jeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não foi sozinho, apesar de aqui não citar ninguém.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém consegue nada só. E eu, tão fraco, não poderia tanto, jamais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprenda o seguinte: a vida, depois de tanto te deixar escolher, vai reduzindo o cardápio. No início, escolhe-se os "melhores" sabores, independente de fazerem bem ou não à sua digestão. Por fim, doente, você só pode digerir o remédio amargo que (talvez) irá te salvar...</div>
<div style="text-align: justify;">
Vim parar aqui, hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
Minha vida não tem nada de amarga, definitivamente. Apesar de tudo, devo ter feito alguma coisa boa pra alguém, ou não teria tido tantas oportunidades de aprender e recomeçar. A dor ficou na lembrança do que foi perdido. Não tem mais jeito recuperar, pelo menos por hora. Não lamento por isso também.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sou limitado pelas circunstâncias. E sou grato por perceber que, enquanto preso à responsabilidade, estou seguro dos meus desequilíbrios.</div>
<div style="text-align: justify;">
Cheguei à conclusão de que por mais livre que fosse, por mais que tivesse liberdade para ir e vir, jamais estaria aprendendo tanto à viver. Todo dia uma lição de resignação, de servidão e subserviência à quem sinto precisar do meu cárcere absoluto para um pequeno ato de liberdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estou aprendendo a lidar com a possibilidade de, algum dia, viver livre.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não há nada de humilhante nisso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Humilhação e dor dependem de quem vê, vive e sente.</div>
<div style="text-align: justify;">
A vida é maravilhosamente perfeita.</div>
<div style="text-align: justify;">
E a liberdade não é para espíritos imaturos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Me diminuindo, vou crescendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
É o melhor que faço.</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<div style="text-align: justify;">
Em tempo, o título da postagem é verso de <b><a href="http://videos.sapo.pt/EZRjdZoMIWtYBKHr3wDj" rel="nofollow" target="_blank">"Infinito"</a></b>, um dos inúmeros clássicos de <i>Djavan</i>.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-8552212372934344312014-08-22T20:39:00.002-07:002014-08-22T21:18:56.660-07:00A magia de um simples passeio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqE4lnde9Yz9dhfmo4YUWkFjcdTSKAWRk8ehVkmdNcZeTt-KTP_QNJ04K9MxZPM87JEC77ql-ogz0ZsU-7nN2tGFpa_C22dQXYlQXJ1cLHI1ftsmm6ac2kbFGl2UkT88TYr2-EuSYz6c/s1600/m%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqE4lnde9Yz9dhfmo4YUWkFjcdTSKAWRk8ehVkmdNcZeTt-KTP_QNJ04K9MxZPM87JEC77ql-ogz0ZsU-7nN2tGFpa_C22dQXYlQXJ1cLHI1ftsmm6ac2kbFGl2UkT88TYr2-EuSYz6c/s1600/m%C3%A3o.jpg" height="308" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fazia tempo que meu velho avô não saía de casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Desde que veio morar comigo, raramente sai do quarto. No máximo, vai a sala apoiado por alguém -geralmente eu. Vai e volta para o leito ou sua cadeira. As pernas fracas, o fôlego curto, a idade avançada...</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, na hora do horário político, arrisquei o convite: um passeio lá fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pegamos a estrada. Passamos pela <a href="https://www.google.com.br/maps/@-22.903118,-43.346331,3a,90y,90t/data=!3m4!1e1!3m2!1sXdCIaCL8PAeV3FQlumLnfg!2e0!6m1!1e1" rel="nofollow" target="_blank">rua de sua velha casa</a> aqui no bairro vizinho. Depois rumamos para a <a href="https://www.google.com.br/maps/@-23.000653,-43.271683,3a,75y,90h,90t/data=!3m4!1e1!3m2!1s3S6u7GvPW0Ssi8GknNQj3A!2e0" rel="nofollow" target="_blank">Praia de São Conrado</a> (pelo <a href="https://www.google.com.br/maps/@-23.002433,-43.275579,3a,75y,180h,90t/data=!3m4!1e1!3m2!1s4h-FFKCsCwoG6UrO2gRcrQ!2e0!6m1!1e1" rel="nofollow" target="_blank">Túnel do Joá</a>), onde mostrei o apartamento onde com toda certeza morarei quando tudo se resolver, e seguimos para a <a href="https://www.google.com.br/maps/place/Praia+da+Urca/@-22.947856,-43.164916,3a,75y,270h,90t/data=!3m4!1e1!3m2!1s2nnmqyPlc693cF1qPXtXQQ!2e0!4m2!3m1!1s0x99803d13d2e083:0xea9755ae0bfa0c9f" rel="nofollow" target="_blank">Praia da Urca</a>, onde avistamos o nosso ilustre <a href="https://www.google.com.br/maps/@-22.955428,-43.166096,3a,75y,47.19h,92.58t/data=!3m4!1e1!3m2!1s6WtSY1ag1DQ4Evug-9075Q!2e0" rel="nofollow" target="_blank">Pão de Açúcar</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os olhos do velho estavam atentos e vivos como há muito tempo não os via. Posso quase garantir que estava maravilhado com tudo aquilo. Viramos pra um lado, entramos em outra rua, voltamos em paralelo à orla.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um pouco e acredite: chegamos a <a href="https://www.google.com.br/maps/@48.856389,2.293081,3a,75y,75.44h,90.64t/data=!3m4!1e1!3m2!1smkybi5J8C68nZBBq_iFEBw!2e0" rel="nofollow" target="_blank">Avenida Gustave Eiffel</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sim! Paris! Paramos em frente à <a href="https://www.google.com.br/maps/@48.859223,2.29377,3a,90y,172.52h,111.87t/data=!3m4!1e1!3m2!1suc_cGyfxGmzZhadTtqJgow!2e0" rel="nofollow" target="_blank">Torre Eiffel</a>!</div>
<div style="text-align: justify;">
Havia um ônibus de turismo -daqueles com dois andares e aberto em cima- por lá, cheio de asiáticos, bem em frente ao tradicional monumento francês. Ele achava graça de tudo.<br />
Acabou o inútil horário político e começou a novela dele. O passeio também cessou.</div>
<div style="text-align: justify;">
No fim de tudo, à hora de dormir, detei-o, cobri-o, pedi a sua benção desejando-lhe boa noite e ouvi o seguinte:</div>
<div style="text-align: justify;">
-Obrigado pelo passeio...</div>
<div style="text-align: justify;">
Obrigado Google Street View.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-72586567026998007272014-08-11T20:53:00.003-07:002014-08-12T13:01:50.265-07:00Sedução Noturna<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggxJheIaH5mhV0WEHy-XUfgNtUec38UfiasP7x1a-4nCybSUToDlDJ4Wx4MWBxijMNjGlxNO02WTMoTX9usKUcSLmyXTm8D4hX0pI5onAhiubEMKiln7cy4BEu34RceWK-BFMHBKrst-A/s1600/espa%C3%A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggxJheIaH5mhV0WEHy-XUfgNtUec38UfiasP7x1a-4nCybSUToDlDJ4Wx4MWBxijMNjGlxNO02WTMoTX9usKUcSLmyXTm8D4hX0pI5onAhiubEMKiln7cy4BEu34RceWK-BFMHBKrst-A/s1600/espa%C3%A7o.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sou fascinado pela noite...</div>
<div style="text-align: justify;">
Em muitas vezes ainda me pego olhando pro céu, observando os pontos brilhantes, tentando encontrar diferenciada intensidade entre um e outro astro. A lua, mesmo silenciosa, me é uma sedutora sereia, espelhando a luz do sol.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se tem uma coisa que jamais deixarei de fazer é olhar a noite. É um mistério. Não sei explicar bem, mas a noite me traz uma espécie de nostalgia, uma saudade que chega a me cansar o peito. Mas é uma sensação boa, apesar de não parecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quantas vezes me levanto no meio da madrugada para varrer a noite e suas jóias preciosas...</div>
<div style="text-align: justify;">
Perco muito tempo nessa admiração. Na verdade nem considero perda de tempo. Aliás, quase ninguém mais lembra de vasculhar a noite a olho nu. Parece que perdeu o valor como tantas outras coisas que estão ali o tempo todo, de fácil acesso, ao alcance de algum sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pra mim não... Pra mim, a noite é um amor platônico, inconquistável, mas inexplicavelmente prazeroso de sentir.</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
E o curioso é você pensar que o brilho que nos
chega de uma estrela partiu dela há muito tempo atrás... E o brilho que
se fez hoje, dependendo da distância, sequer o veremos algum dia...</div>
<span class="userContent"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="userContent">Estrelas que já podem ter sido extintas há tempos incontáveis se mostram
brilhantes para nós somente hoje... Vemos o passado através do
espaço-tempo.</span></div>
<span class="userContent">
</span>Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-85091788419258012492014-08-09T22:34:00.002-07:002014-08-20T20:28:25.206-07:00A quem merece, O RECONHECIMENTO!<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDpakvLOHGnRK4x833T59kYIBUF6bVT8F82qDycmAYJKBLvwdx5_TbDOoWxqZfQ5SULQjEXN9ifR7T26B6oOI741DoBfaNadphtAWIVRGcXwMOdDJpGQdMwjtif-aZ19w_M9EIFRTYvuk/s1600/diferencial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDpakvLOHGnRK4x833T59kYIBUF6bVT8F82qDycmAYJKBLvwdx5_TbDOoWxqZfQ5SULQjEXN9ifR7T26B6oOI741DoBfaNadphtAWIVRGcXwMOdDJpGQdMwjtif-aZ19w_M9EIFRTYvuk/s1600/diferencial.jpg" /></a></div>
<br />
Uma salva de palmas gigantesca -amparada por uma queima de fogos copacabanística- a quem sabe (e consegue) se fazer entender (sinceramente) por suas próprias palavras, sem os subterfúgios das meias-palavras, das indiretas-diretas, das mímicas, das adivinhações, de terceiros, e até mesmo do silêncio!</div>
<div style="text-align: justify;">
Parabéns por ser uma figura cada vez mais positivamente distinta diante da mesmice!</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-9029362136647407632014-08-07T13:34:00.003-07:002015-04-13T12:19:47.282-07:00Quantos quases mais...<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTpE5TKVfdui_5XVqMzrk1Ukc9DrVBdYwxytiaF45W3iFYH2LeeiDw0J2XCa9W6tI7C0Ct2RCYCAReMa1CBO-0v1cGVWfDqW-YQkuHN9dpaXU128dmmD_JZJ5rQD_WopXVuoFw2WJ8m98/s1600/olhares.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTpE5TKVfdui_5XVqMzrk1Ukc9DrVBdYwxytiaF45W3iFYH2LeeiDw0J2XCa9W6tI7C0Ct2RCYCAReMa1CBO-0v1cGVWfDqW-YQkuHN9dpaXU128dmmD_JZJ5rQD_WopXVuoFw2WJ8m98/s1600/olhares.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paperman - animação Disney + Pixar</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quase todo sábado, quase à noitinha, sempre que chego ao ponto de ônibus, lá está ela.<br />
"Quase" porquê às vezes me atraso, às vezes o ônibus chega antes, ou ela sai mais cedo. Aí não a vejo e fica o hiato semanal sem o ar da sua graça.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela, uma moça jovem, alta, de cabelos castanhos, às vezes quase loiros, à espera do mesmo ônibus que eu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fazem alguns meses que a vi pela primeira vez, lembro-me bem. Estava acompanhada de outra moça, colega de trabalho, do mesmo salão de beleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
De longe, disfarçando bem, não era difícil perceber nesta história que beleza mesmo era a dela.<br />
Mas não sou de me render fácil. Não sou de entregar olhares de admiração como brinde a qualquer rostinho de anjo -até porquê percebi nos últimos tempos que sempre preferi as não tão bonitas. Mulher atraente pra mim, tem que ter alguma coisa na aparência que não a torne uma unanimidade em beleza. O que definitivamente não é o caso dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pra falar a verdade, naquelas vezes, praticamente não a olhei diretamente. E mesmo assim, era evidente a graciosidade daquela delicada flor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Passou a semana e o pequeno momento de colírio caiu no esquecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sábado seguinte, sem imaginar que a veria de novo, surpreendi-me com a repetição do encontro (sinceramente) despretensioso.</div>
<div style="text-align: justify;">
À porta do salão, esperando o ônibus, estava lá ela novamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Confesso que desta vez, sem o risco de ser flagrado por seus olhos, aproveitei-me que se posicionava de costas, e os meus olhos então se entregaram ao instinto de verificar-lhe a silhueta. Ah, nós homens...<br />
Li suas formas e quase que me perdi naquele doce deleite. Bastou-me. (Ando procurando me impor limites diante do que me desequilibra...) Passei por ela e retomei imediatamente minha (aparente) sobriedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
E também à mesma hora, larguei de ilusão. Conclui em definitivo: uma moça daquelas, em hipótese alguma poderia estar só. Certamente que já possuía compromisso sério e bem encaminhado. Afinal, quem, em sã consciência, não moveria céus e mares para ocupar-lhe com gosto e alegria o coração, a mente, o tenro terreno?...<br />
E ainda que não, em que absurdo sonho caberia na minha vida? Logo eu, que olhando bem, era velho demais pra ela, além de tão limitado de recursos, de tempo, de lida. Era viagem demais...</div>
<div style="text-align: justify;">
É claro, sei bem, que mulher qualquer não se resume à superficialidade de seus jardins -por mais bem desenhados que sejam. Mas não era somente uma questão de profunda e ilustrada beleza o que me movia a atenção em sua direção. Agora, alguns sábados mais depois, após passar outras viagens no mesmo coletivo que ela, observando-a em secreto, refletia que, com toda certeza, aquela moça tinha algo muito, muito além da evidente formosura. Ela, na dela, sempre sentada mais pro meio do ônibus, ouvindo música, elegantemente discreta, olhos distantes. Apesar da exuberância de uma deusa, carregava um ar de simplicidade, numa vibração doce de atrair zangões à três por quatro...<br />
Fora a vontade que me despertava de cuidar-lhe, de abraçá-la e colocá-la em meu colo... Aquilo me inquietava de verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por alguns bons segundos, me permitia pensar que ela havia me percebido. E só... (Até porquê não a encarar os olhos -para descobrir se isto fora verdade- me proporcionava a possibilidade de tal pretensão em forma de ilusão.)</div>
<div style="text-align: justify;">
E foi assim... Até o bendito sábado em que me atrasei feio. Sério, nem passava pela minha cabeça encontrá-la naquele dia. Estava muito corrido. Queria mesmo era chegar à tempo no meu destino, visto que detesto chegar atrasado -apesar de viver atrasado. E, ao invés de ir para o ponto de sempre, cortei o caminho, descendo a rua pelo outro lado. Calculei que, pelo horário, o ônibus já havia passado e, sabendo que antes de chegar ao dito ponto ele faria um verdadeiro <i>tour</i> pelo bairro, apertei o passo com essa intenção. Fui preciso. Mal apontei na esquina e ele também apontou ao local de parada. Dei um pique e consegui pegá-lo. Tudo normal...<br />
"Tudo normal"?! Não! Bastou-me passar pela catraca e levantar os olhos para receber os dela ao encontro dos meus. Foi um olhar mínimo que me fez estremecer as fibras e rever questões. Um olhar despretensioso dela, com certeza. Foram milésimos de segundo daqueles olhos na minha direção, mas que me mostraram a euforia de neles estar. Que poder o dela... sem saber, sem querer.<br />
"Impressão minha ou ela me olhou?"<br />
"Será que isso aconteceu mesmo ou é mais uma obra da minha falta de noção?"</div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que era a segunda opção. Eu sou muito babaca mesmo. A emoção de um menino por vezes cala a razão do homem. Onde já se viu isso?<br />
Era flor demais pro meu canteiro. Era muito mar pro meu barquinho. Ah, se era!</div>
<div style="text-align: justify;">
Aquietei meu coração e o estacionei na sombra da realidade, acabando com as expectativas, cortando-as pela raiz da minha razão mais uma vez. Um basta na minha estúpida e sempre presente pretensão. E de fato, não tem o menor cabimento mesmo, toda ela e só isso de mim.<br />
E lá se vai tempo nesta história... Já conheci outras pessoas, me envolvi, terminei, e nem por isso ela me deixa de chamar a atenção. Tenho lutado contra minha pretensão, diante da impossibilidade de algo entre nós acontecer. Tem sido dura a luta. Tentar me enganar não é coisa simples, mas sigo tentando, crendo que uma hora acredito na mentira de que ela pouco me importa, que é apenas mais uma pessoa que me cruza o caminho. Difícil... Pois que só não tendo sangue pra não pensar como seria estar ao seu lado...</div>
<div style="text-align: justify;">
E mesmo sabendo que ela nunca me olhará com os olhos que a vejo, sempre sobra a ponta de uma ilusão, uma esperança que não se cala.</div>
<div style="text-align: justify;">
E nessas horas, tudo parece ser possível... Ou quase nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até mesmo cometer o abuso de abrir o jogo, e contar-lhe tudo isso. Talvez seja a única solução pra essa maldição que me persegue. Preciso acordar pra vida, voltar a olhar pro lado, em paz.<br />
Por fim, descobri que tenho medo de não vê-la mais.<br />
E se tudo continuar como está, faço questão de que ela tenha conhecimento do quanto sua simples presença transforma nossos curtos trajetos em grandes viagens minhas.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-4203430892436327692014-08-01T14:14:00.000-07:002014-08-04T12:51:58.516-07:00Medindo Valores - Capítulo II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-0CAgyJaPSjg/U9wB6_E6wgI/AAAAAAAAEiE/Qzyuf8zz08g/s1600/balan%C3%A7a.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-0CAgyJaPSjg/U9wB6_E6wgI/AAAAAAAAEiE/Qzyuf8zz08g/s1600/balan%C3%A7a.jpeg" height="400" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho escrito muito pouco ultimamente e menos ainda tenho visitado esse espaço que cultivo com tanto carinho. Meu volume de trabalho aumentou bastante nos últimos tempos e aí, quando sobra algum tempo, é bem pouco. Tão pouco tempo que tenho que ficar escolhendo o que poderei fazer dentro dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que isso também tem a ver com o fato de precisar escrever menos. Não sinto a necessidade de vender pela escrita qualidades e virtudes que não trago ainda na alma, mas que fazia de tudo para convencer alguém a comprar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não tenho nada aos olhos de quem me vê, mas eu mesmo consigo enxergar o quanto posso conquistar continuando neste caminho.</div>
<div style="text-align: justify;">
E o preço das coisas? Nossa, como é bom saber o preço certo de cada uma delas...</div>
<div style="text-align: justify;">
Posso afirmar que essa sim, é uma conquista.</div>
<div style="text-align: justify;">
E incrível é perceber o quanto saber o preço exato das importância diminui expectativas, diminui frustrações, aumenta a tolerância diante das decepções, eleva a paciência, a resignação, a compreensão... É realmente muito importante saber o preço de tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na <a href="http://texticuloscronicos.blogspot.com.br/2014/07/medindo-valores-capitulo-i.html" rel="nofollow" target="_blank"><b>postagem anterior</b></a> já havia dito que por saber isto, no mínimo, chora-se menos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até rir muda de figura, pois você passa a rir apenas do que realmente vale o riso. A desgraça alheia do bêbado que cai, a vergonha passada pelo outro que sofre o deboche de multidão... Tudo perde a graça diante do preço aprendido.</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia desses, a seleção foi eliminada da copa. Sediando o campeonato, tomou uma goleada considerada vergonhosa, inesquecível, histórica. Não foi fácil assistir aquela partida. Mas aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
E esse lance de saber o valor das coisas também tem muito a acrescentar nesses acontecimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Principalmente porquê nós, brasileiros com muito orgulho e muito amor, não somos tão incondicionais assim. Menos ainda realistas. Não dá pra querer ter uma vida melhor por conta de nossa seleção ter conquistado mais um campeonato mundial. A gente tem cada vez mais se contentado com menos. É uma vaidade besta num ranking mundial. "A saúde falta, a educação não temos, mas somos campeões do mundo"... Pra quê?</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu fico vendo o nosso carismático zagueiro cabeludo pedindo desculpas pelo ocorrido. Desnecessário. Talvez tenha pedido desculpas pela quantidade de gols sofridos, pela tal vergonha... Totalmente desnecessário. Eles jogaram, não foram bem e perderam. Invertamos um pouco e pensemos que a goleada foi só um detalhe. O resultado inesperado e tão negativo no futebol serviu pra muito coisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos em ano de eleição. Estrategicamente nossas eleições mais importantes caem justamente nos anos de copa do mundo... Já pensou se a gente ganha? O gigante que diziam ter acordado -mas que parece que agora cochila- iria entrar em hibernação de vez. Nada mais anestésico -ou alucinógeno- que o nossa vaidade acariciada pelo reconhecimento mundial. A copa, o carnaval, o réveillon... servem justamente pra isso em países que passam longe de um equilibrado bem estar social.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sou um apaixonado por futebol. Adorei mesmo essa copa por aqui -apesar de concordar que sediar um evento desses não é coisa pra quem tem prioridades muito mais urgentes- mas já que assim foi decidido, curti. Conheci até gente que me fez desenferrujar o inglês. O clima aqui do Rio nunca esteve tão bom, nem tão relativamente seguro, nem com os transportes públicos tão bem maquiados... Vai ter gringo acreditando piamente que isso aqui é o paraíso, pois em alguns momentos realmente pareceu ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas vamos parar por aqui. Segunda-feira a vida continua dura como antes. A polícia vai finalmente tirar sua folga tão esperada, os demais funcionários públicos vão continuar exercendo seus encargos porcamente quase que de maneira unânime, a injustiça e o desequilíbrio social voltarão às suas cadeiras... E eu vou seguir com meu otimismo temperado com discernimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nosso zagueiro disse que queria que o povo tivesse pelo menos esse motivo pra sorrir... E eu digo que a seleção não sabe o mal que deixou de fazer ao não nos fazer sorrir. (Tudo bem que não precisava ser de 7...)</div>
<div style="text-align: justify;">
Nos dias seguintes, seguiu aquele monte de gente cobrando como que uma dívida dos caras: o tão esperado hexa. Outra imaturidade do nosso povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se, numa situação absurda, da tal conquista resultasse um aumento substancial da qualidade de vida da nossa população e o time jogasse sem a menor consideração, aí sim, poderíamos exigir alguma reparação ou dívida. Só assim. A seleção perdeu, mas meu salário não diminuiu -nem aumentou, claro-, não peguei uma mínima gripe por isso, nem perdi um dedo, logo, que dano sério isso me causou? Voltemos ao ranking de vaidade mundial mais uma vez: agora sim, diante de um mundo que sabidamente conhece nossa realidade, ficamos nus de vez. E continuamos ainda cobrando das pessoas erradas, no caso dos jogadores de futebol...</div>
<div style="text-align: justify;">
Se a minha vida anda ruim e não depende de mim a melhora, não é culpa da seleção.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu vi os holandeses deixando o local onde torciam depois de sua equipe ter sido derrotada, e não vi aquele mar de lágrimas que banhou o Mineirão. Com certeza, eles sabem melhor o valor das importâncias que nós... "Perder faz parte do jogo". Saíram dali e cada um pegou um excelente transporte público, e foram para suas casas confortáveis, ou para algum bar, gastar parte do bom salário que recebem em seus bons empregos. Os jogadores e as crianças até podem chorar. O resto não.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto que já nos conhecem a realidade lá fora que até nos pediram desculpas... Sabem que a gente não tinha muita coisa sólida além do crachá de "país do futebol". Agora, nem isso... Mas é a vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não devem pedir desculpas por não nos satisfazer numa paixão tão efêmera... A cada coisa, o seu devido valor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto isso, um monte de gente que nos diz representar, pisa em nossas cabeças sem a menor cerimônia. Em tantas vezes, mentem descaradamente que não nos causou dano algum e fica tudo por isso mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora vou eu cobrar duas dúzias de esportistas pela minha infelicidade? Eu não aguento...</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<div style="text-align: justify;">
O capítulo III deverá ser curto...</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-91647305726307807712014-07-23T19:59:00.001-07:002014-07-23T20:16:27.879-07:00Medindo Valores - capítulo I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezaEqRBq3KQt2h4LGEhxSyGi59F65CRdcmJpWtA7vAwFXKklMIjZ5q6jhpfAHxiS4kvcC-2IwQezjLY4dHGnB_Zh3UJN7aJcZ5ZAjxnfgDf5AqKqYlVy7PiWqySewS_EjLnAizfgKgiQ/s1600/al%C3%A7ando+novo+v%C3%B4o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezaEqRBq3KQt2h4LGEhxSyGi59F65CRdcmJpWtA7vAwFXKklMIjZ5q6jhpfAHxiS4kvcC-2IwQezjLY4dHGnB_Zh3UJN7aJcZ5ZAjxnfgDf5AqKqYlVy7PiWqySewS_EjLnAizfgKgiQ/s1600/al%C3%A7ando+novo+v%C3%B4o.jpg" height="258" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Urgentemente, precisamos aprender a medir os valores de forma adequada. Não só no supermercado, mas em tudo na vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apreciar cada situação, cada circunstância, cada sentimento, com o valor devido, diminui drasticamente o estresse, a ansiedade, a expectativa, a frustração, a decepção. Ou seja, dando o devido valor, a gente sofre monstruosamente menos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem pouco tempo em que fui julgado e condenado:</div>
<div style="text-align: justify;">
"-Uma semana e você já estava sorridente ao lado de outra pessoa..."</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sou frio. Muito pelo contrário. Sou emotivo e quando meu coração é tocado, deixo logo um cisco me irritar as vistas. Mas ficar chorando por algo que só você sonhou, que acabou, que não depende de você realizar, que não funciona se insistir, é opcional.</div>
<div style="text-align: justify;">
Saiu das minhas mãos, adeus. E eu, opto sempre por não prolongar o sofrimento. Logo, dou o valor devido e me dou o tempo que acho justo.<br />
De fato, cada um tem o seu tempo.<br />
O meu é curto.<br />
Ainda tem a questão da energia gasta nisso. E a minha energia vale ouro. Não posso desperdiçá-la à toa.<br />
Pelo leite derramado, não lamento mais que o tempo de limpar o descuido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo coração partido, não sofro mais que uma semana de cicatrização. Tem data certa terminar, graças a Deus.<br />
E tem minha natureza também: só até o olhar sentir-se buscador de novas paisagens.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que posso fazer?</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não se recupera leite esparramado no chão.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>E não se cobra ser amado por outro coração.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem acredita que esse tipo de cobrança funciona, pede pra sofrer dobrado.</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"...O amor junta os pedaços</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quando um coração se quebra</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Mesmo que seja de aço</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Mesmo que seja de pedra</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>E fica tão cicatrizado</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Que ninguém diz que é colado</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Foi assim que fez em mim</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>...</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Esse amor iluminado."</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Iluminados, Ivan Lins</i></div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-86693274969738148172014-06-19T04:30:00.002-07:002016-12-19T13:13:07.748-08:00Esmiuçando os Preconceitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihtCZLVJkYXM8U2Q9SPK74XWWCvO6BZh6QU2TpF9x1_gsmhuHC9XcCM4BNQq_8BD8DPju4CcZmjHfCuS4ZwxNQsBzGjciVnuYC8Tcxq4A9TMBMBhgz3NndtJrgIs4axDXcM332v7NsqMw/s1600/s%C3%B3crates.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihtCZLVJkYXM8U2Q9SPK74XWWCvO6BZh6QU2TpF9x1_gsmhuHC9XcCM4BNQq_8BD8DPju4CcZmjHfCuS4ZwxNQsBzGjciVnuYC8Tcxq4A9TMBMBhgz3NndtJrgIs4axDXcM332v7NsqMw/s1600/s%C3%B3crates.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é difícil assumir determinadas mudanças de opinião.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há um tempo atrás, eu pensava de um jeito, agora, penso de outro. E pros amigos entenderem que não estamos apenas "seguindo a moda", que de fato estamos sinceramente tentando melhorar nossos conceitos? Principalmente pr'aqueles que permanecem enraizados a preconceitos de algumas condições?</div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, penso que nem preconceitos são mais, visto que hoje em dia, com o montante de informações disponíveis a quem quiser acessar -e mesmo a quem não queira-, alguém continuar segregando semelhantes por conta da sua cor de pele, religião, orientação sexual, time, partido e/ou qualquer outra diretriz, é não aceitação pura e simples. Pois que preconceito é criar ideia sobre uma situação sem conhecê-la minimamente. Depois que se conhece, não existe mais o pré, o juízo antecipado pelo desconhecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre fui o tipo de cara que adora fazer uma piada, imitar trejeitos, debochar... Não muito de segregar, mas hoje, olhando bem, fazer piada pode sim ser inferiorizar o personagem do tema. Não. Não virei um moralista, um hipócrita, um modinha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parei melhor pra pensar e me coloquei no lugar de quem vive sob esse fuzilamento de projéteis ignorantes e imorais.</div>
<div style="text-align: justify;">
De repente, comecei a me incomodar ao adotar a postura de igual diante dos diferentes, sabe... Como se ser igual fosse ser normal, e ser diferente, anormal.</div>
<div style="text-align: justify;">
Me incomoda atualmente o familiar próximo comentar que o homem entrevistado que fala de forma afeminada é <i>boiola</i>, <i>viadão</i> ou coisa mais denegrida. Ouvir de quem amo que certos tipos de gente devem ser corrigidas a qualquer custo, ou até mesmo eliminadas dos olhos da sociedade, é amargo. O que fazer agora? Pelo menos não rio mais, não aponto mais, sequer concordo com a cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sei que pra vida, pra Deus, o mais importante está no conhecimento adquirido, na intenção e no coração. Mas sinto necessidade de evitar dar terreno dentro dos meus domínios.</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez corra o risco de ter que pagar, em solidariedade, junto dos que hoje passam por meus olhos com um incômodo diferente, consciencial, pelo que um dia me foi preconceito e pelos que ainda hoje me são inaceitáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, não tenho certeza sobre a autoria da frase creditada a Sócrates. Parece numa linguagem nada usual do grande filósofo e idealista grego. Mas acredito que feche com o método socrático de pensar.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-80970181041482574232014-04-15T19:16:00.000-07:002014-04-15T19:22:38.771-07:00Há erros e há erros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibEb790ISJACln-2n3gqHiM9Mxkh8O7tB6_BVywbilmPP8jp60PF94-bF8cdSVZBd85mLNd5E_9PK7pnqYceLsP_n2CK22UAUnyMzbsn_Q-8OesEReobgG-d3uHT_Q8kgRm6oNWpxF1NI/s1600/anjo-mau.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibEb790ISJACln-2n3gqHiM9Mxkh8O7tB6_BVywbilmPP8jp60PF94-bF8cdSVZBd85mLNd5E_9PK7pnqYceLsP_n2CK22UAUnyMzbsn_Q-8OesEReobgG-d3uHT_Q8kgRm6oNWpxF1NI/s1600/anjo-mau.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O erro, por maior que seja, só pode ser validado e perdoado, se foi cometido sob o ofuscar do amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca, jamais pelo desejo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porque o desejo -em pessoas sem medidas, como eu- é a gota d'água pro desequilíbrio.</div>
<div style="text-align: justify;">
E o desequilíbrio é o engano de acreditar que é possível até mesmo transformar a ilusão em realidade. Tornar a ilusão do prazer em justificativa pras nossas quedas, pra nossas insanidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia, errei feio. Sob a sombra mais negra do desejo.</div>
<div style="text-align: justify;">
De tal forma que nunca mais -tenho certeza-, por mais que eu venha a plantar o amor nessa vida, por mais que venha tentar reparar alguma coisa, jamais terei novamente paz.</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu fico pensando, se ter paz seria continuar apontando falhas expostas nos outros enquanto as minhas -muito mais comprometedoras- continuariam trancafiadas em segurança.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por um lado, até que foi bom, sabe... Segurou minha hipocrisia, minha vaidade, meu impetuoso e cruel espírito de carrasco. Eu andava mesmo perdendo a mão da minha realidade. A queda da máscara, a rasteira da verdade, me fez voltar ao justo chão que me cabia. Agora eu sou esse aqui, revelado, exposto, real. Um anjo mau.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, vai ser assim, até o fim, esse filme repetido, essas lembranças tristes, essa mancha na alma, esse lamentar da consciência. Sempre, a todo instante... As cicatrizes sempre reveladoras, eternas, de alguém que se feriu ferindo <i>alguéns</i>.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-15303217604996489412014-01-27T18:33:00.000-08:002014-04-02T10:51:27.187-07:00Sobre acreditar num sonho<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbD3byLfJ0zbqvJYXiDoFdy94af_y0hDvo-wmkTSSl8bRSdl-qoVmsSoH1TlNwfI74U5cc57jg9Yt3oAonxEqf-Y9shxvSdnHBz2EIplEMAXt5EWKtwrw8ODR0TPtXUWP_tTXeQfHe6Mo/s1600/Mega+Sena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbD3byLfJ0zbqvJYXiDoFdy94af_y0hDvo-wmkTSSl8bRSdl-qoVmsSoH1TlNwfI74U5cc57jg9Yt3oAonxEqf-Y9shxvSdnHBz2EIplEMAXt5EWKtwrw8ODR0TPtXUWP_tTXeQfHe6Mo/s1600/Mega+Sena.jpg" height="394" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A flor que atualmente me ocupa os sonhos é o seu olhar de menina e mulher, quando lhe convém ser uma ou outra.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Todo mundo gosta de sonhar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Todos sabem que sonhar é muito bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
Viver um sonho talvez seja uma das melhores coisas da vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas todo mundo sabe também que os sonhos acabam.</div>
<div style="text-align: justify;">
E quanto melhor o sonho, mais cedo se acorda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de você, parei de sonhar outras coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não quero mais ganhar na loteria, ter notoriedade... nada de ostentação.</div>
<div style="text-align: justify;">
De fato, sei que contigo tirei a sorte grande.</div>
<div style="text-align: justify;">
Olho pra você e olho pra mim: é fácil constatar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas sei também que não passa de um sonho bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aproveito-o bem, tiro dele tudo o que posso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porém é sabido que uma hora você desperta e o sonho se desfaz.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia, a menina cria asas maiores, a mulher ganha os ares.</div>
<div style="text-align: justify;">
Olhe pra você, olhe pra mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em algum momento você vai resolver dar ouvidos à sua razão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dez anos não são dois anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
São Paulo não é São João de Meriti.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de sermos do mesmo planeta, somos de mundos bem diferentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seu mundo é cheio de luzes, cores, possibilidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
O meu, atualmente, tem a minha acanhada rotina e... sua presença.</div>
<div style="text-align: justify;">
É fácil me apegar a você, e as limitações me empurram ainda mais pra isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já você a mim... é sonho e só.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como não querer acreditar que tudo é possível?</div>
<div style="text-align: justify;">
Basta me agarrar ao seu olhar mais vivo na minha direção.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Aquele olhar apertado que só eu testemunhei.)</div>
<div style="text-align: justify;">
Como não pensar que é real enquanto você chega, pula em meu pescoço e sorri de prazer nos meus lábios?</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu quero acreditar o tempo todo, apesar de lutar contra isso a todo instante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas também, quem não acreditaria num sonho depois de conseguir chamar sua atenção por conta de um mero bilhete, mal escrito num pedaço de papel velho no meio de uma multidão de bem sucedidos?!...</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu consegui! Isso sim, foi inacreditável.</div>
<div style="text-align: justify;">
O resto, matar um leão por dia, acredita-se então, é moleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
Saber a profundidade do que vivemos e a longevidade desse querer é que é o problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, vou vivendo cada segundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com medo, mas vou vivendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fingindo que não estou muito preocupado, mas com o coração em frangalhos, atordoado</div>
<div style="text-align: justify;">
e loucamente feliz.</div>
Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-39499966313333023492014-01-26T18:16:00.000-08:002014-01-26T18:16:13.965-08:00O primeiro passo pode não passar de um passo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvJwgHqTopwTVJLo08Gf4iFPCLz82xlue18c8j488F0IY9l5ArN7GZyowolUAEtcWrsqP-nfzLsNnebGbRCgRat_ZWDa7YFv24BM45aIRRxJ-LTe7JFxzLQCQDWrfxUigTqR2FdMkw7kI/s1600/orgulho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvJwgHqTopwTVJLo08Gf4iFPCLz82xlue18c8j488F0IY9l5ArN7GZyowolUAEtcWrsqP-nfzLsNnebGbRCgRat_ZWDa7YFv24BM45aIRRxJ-LTe7JFxzLQCQDWrfxUigTqR2FdMkw7kI/s1600/orgulho.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
Dar o primeiro passo é só... o primeiro passo.<br />
Assim como reconhecer um autocomportamento equivocado também é só o início da caminhada.<br />
Não basta parar no reconhecimento das nossas falhas.<br />
O primeiro passo existe para que seja dado o segundo. É preciso caminhar, progredir, evoluir.<br />
O que mais se vê por aí hoje em dia é a moda de admitir que se erra. Orgulho besta, por sinal. Ainda por cima, admitir e emendar naquela conclusão intransigente "sou assim e pronto" ou na falsa evolução "pelo menos já admito isso".<br />
Não adianta nada reconhecer-se com algum defeito e continuar repetindo o tal comportamento pela vida. Pior: querer que os outros nos reconheçam essa falsa evolução sempre que voltamos a cometer o mesmo comportamento.Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4745818255776867327.post-90211552089118028662014-01-22T12:00:00.000-08:002014-01-22T12:00:04.009-08:00Dilemas de um coração antigo<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZI4E6wykJ2s/UuAhRtr__6I/AAAAAAAAEf4/X9hZDcR2HtM/s1600/ela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZI4E6wykJ2s/UuAhRtr__6I/AAAAAAAAEf4/X9hZDcR2HtM/s1600/ela.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ela, um amanhã, uma incógnita.</td></tr>
</tbody></table>
Não sei se vou te amar<br />
Se em algum momento da vida vou te amar<br />
Mas certamente em cada despedida<br />
Eu sei que vou sentir<br />
Desesperadamente a sua falta<br />
<br />
E todas as coisas que eu escrever<br />
Serão pra dizer<br />
Que eu posso até não te amar<br />
Mas hoje você é a minha própria vida<br />
<br />
Talvez não chegue a chorar<br />
Nem mesmo que sumas do nada eu venha a chorar<br />
Mas cada volta tua há de valer<br />
O que essa saudade imensa me causou<br />
<br />
Eu sei que vou sofrer<br />
Enquanto gostar de você e você não estiver<br />
Vivendo ao lado meu<br />
Enquanto quiser a vida.Flávio P. Reishttp://www.blogger.com/profile/07398160691051932736noreply@blogger.com0