4 de jun. de 2013

Por um mar de possibilidades


Sinto-me como um velho cais a te observar as velas viçosas, leves e gigantes, ao som perfumado do mar.
Fico no aguardar de que a qualquer instante, uma brisa mais próspera lhe convide a partida, e que você, do alto da sua vivacidade, não permaneça por muito tempo em meu ancoradouro.
Olhando daqui, sinceramente, é muita juventude pra tão limitado porto - e em algumas vezes, quase me leva, arrastando o que me resta.
Se acontecer, se tiver que ir, que vá com vontade, que singre os oceanos da vida com firmeza e alegria.
E que jamais, em hipótese alguma, permaneça presa por gratidão, por pena ou receio.
Fique certa de que estou seguro como velho porto que decidi viver - não se importe muito.
Então que seja o que tiver de ser, o que você disser.
E seja o que Deus quiser.

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