15 de jan. de 2013

Em Legítima Defesa


Saudade a gente deixa morrer à míngua, ao relento, pelas mãos do tempo.
Nem sempre é possível, nem sempre a lembrança deixa, nem sempre é o momento.

(Certas faltas não são um buraco no chão, que se consegue cobrir com entulho qualquer. Quem dera se tudo fosse como se quer!)

Então deixa a poeira das épocas cicatrizar as aberturas do que (tão marcante) passou por nós.
Melhor assim, confiar no presente que o futuro nos trará; pensar no após.

Marcou de fato, mas passou.
A falta é só o vazio que ficou.

Djavan já dizia sabiamente, que se não se mata a saudade, a saudade mata a gente.
Verdade... saudade engole a gente.

Essa saudade da qual falo é tortura.
Que se não eliminar logo vira loucura.

Deixa pra trás, supera... olhando adiante, seguindo em frente.
Afinal, o passado não existe enquanto presente.

Um dia, espera-se, essa saudade passa.
E quem sabe, a gente até ache certa graça?

2 comentários:

  1. "Um dia, espera-se, essa saudade passa.
    E quem sabe, a gente até ache certa graça?"

    Tô nessa fase...
    Na espera de que ela passe.
    Ainda chego lá rs

    Bjo.

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    Respostas
    1. Chega sim, com certeza.
      Pelo menos você já tem uma história interessante pra lembrar. rs
      Beijo, mineira!

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