22 de mai. de 2012

Das incertezas que me consomem


Eu, nessa idade, ainda vivo temendo a sombra da incerteza.
"Que se dá?"
"Que há?"
"Que se pode fazer?"
"Que se deve fazer?"
Vou seguindo, fazendo... com o pouco do que sinto e sei.
E sei que apesar desse temor, a incerteza tem seu sabor, seu atrativo.
No frio na barriga, certo prazer.
O amanhã da incerteza é a certeza, e ela trará as delícias das revelações.
Ou o amargor das frustrações.
Faz parte da vida.
Prova que isso não tem nada a ver com a idade...
E certo que pra muitas coisas, até na véspera da minha partida, eu ainda me consumirei de incertezas.

6 comentários:

  1. Me fez lembrar de um trecho de uma música. Diz assim "então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada, quando se parte rumo ao nada".

    O imprevisível tem seu gosto sim. É sempre bom se surpreender, caso contrário a vida seria um tédio!

    Beijooo!

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    1. Pois é, Monie...
      E o engraçado é que a gente reclama das incertezas e do imprevisível só considerando as possíveis frustrações, porquê já prevemos que não sabemos dosar as expectativas.
      O ser humano é o bicho mais ingrato, pessimista e insatisfeito que existe...rs

      Beijocas!

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  2. E viva as nossas incertezas, combustível para nosso aprendizado.
    Saudades, beijos!

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    1. ...E tempero da nossas futuras experiências, Dai!
      Saudades de você também.
      Beijos!

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  3. Seria tudo muito sem graça se perdêssemos esse frio na barriga!

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    1. Sem dúvida, Iole! Mas existem os que desejam tudo às claras. Neles, o medo de uma possível derrota é maior que a possibilidade de uma vitória.

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