8 de nov. de 2011

As Coisas Não Precisam de Você...

"Acebei de notar que andei fugindo.
Um medo danado de te rever.
De reviver tudo o que passou.
(Mesmo que apenas na minha cabeça.)
De perceber que na verdade, não passou.
E de ter que admitir que toda a luta pra te tirar de dentro de mim... fora inútil.
(Porque foi só eu pensar que vi você passar lá longe, pra entender que nunca vou conseguir te esquecer.)
Entendi que o tempo não tem o poder de apagar nada do que já aconteceu.
(No máximo, ele distancia, tenta esfriar, reduzir a chama.)
Já posso sentir o gosto do seu batom, o cheiro do seu cabelo, o frescor da sua pele...
Entendi que o cara aqui só é forte de fachada.
É realmente um lamento, baby.
Compreender que tudo o que posso fazer é te evitar... fugindo.
Porque se eu sei que marquei você, você também sabe que me marcou.
Mas não havia mais o que arriscar.
Por mais que tudo parecesse nos juntar, nossos interesses eram sempre individuais e egoístas.
Não tinha como dar certo.
Mas você não precisa e nem vai saber de nada disso...
(Eu acho.)"

2 comentários:

  1. "O tempo não cura tudo. Aliás o tempo não cura nada, ele apenas tira o incurável do centro das atenções."

    (Martha Medeiros)

    Beijos, Flávio.

    ResponderExcluir
  2. Como sempre acontece, alguém já passou por isso antes e já pensou no assunto... e soube dizer melhor.
    Obrigado pela presença e pelo carinho de sempre, Luna.
    Beijão!

    ResponderExcluir