5 de ago. de 2011

Existes?

Não reclame, minha vida!
Bem que eu gostaria de não te admirar tanto...
Sério... digo isso quase num lamento.
Pois sei que assim descobrirá que seu valor é muito mais do que posso oferecer,
E aí será um simples passo para procurar um porto-seguro à sua altura.
Mas essa minha contemplação está além de mim...
Muito pelo contrário, a responsabilidade é toda sua.
Você detem todos os predicados possíveis do bem e do belo.
Aí fica difícil resistir ao vício viscoso de te cobrir de palavras sinceramente carinhosas.
Seria realmente fácil se fosse não mais que uma plástica -porém vazia- paisagem.
Um sorriso frio, ainda que lindo...
Um abraço aguardado, porém fraco, distante...
Mas aí também não seria você.
Não seria minha vida...
Em sua razão, minhas sensações se aprimoraram em sentimentos.
Passei a observar que sua lista de talentos era então inumerável.
Do seu sabor refrescante ao perfume genuíno da sua pele alvíssima.
Do seu calor de viver ao suor alegre que te escapa sem vergonha.
Das mãos às vezes frias, às vezes quentes, mas sempre dentro das minhas.
São ondas de cabelos negros, fios de seda pura...
São olhos faiscantes, repletos de energia, de busca.
Ainda da sua voz que faz do ar, canto perfeito em tom.
Feminina fêmea, menina e mulher.
Fruta doce sem fim.
Tesouro e obra perfeita de Deus.
Gracejo da Realeza ao pobre servidor.
Preferida por todos, mas por enquanto, minha vida.
Até você chegar, considerava a beleza questão de gosto pessoal...
Sei que me arrisco em listar tantos motivos pelo meu grande contemplar.
Mas o que mais me espanta é a tua inacreditável e constante procura... em me querer.
Normal: você é minha vida.

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