3 de nov. de 2010

Sentir sem compreensão


Até quando será assim, à distância de um estalar de dedos... percorrer o que nos separa na velocidade do pensamento?
Melhor mesmo não pensar nisso... Não se preocupar com nosso mergulho no infinito universo de nós dois. Pra quê sentir medo e se resguardar das futuras decepções, se as mesmas podem jamais acontecer? Nos joguemos então, confiantes...
Nada como caminhar de mãos dadas, mesmo na escuridão da noite, nas tempestades... Ainda mais quando se sabe da segurança que nos damos. Nos bastamos...
Você leva além do meu sabor, todos os meus segredos, todas as minhas minúcias... e eu, as suas, adocicadas histórias... Mel que me atrai, a seguir seus passos, a pisar suas pegadas... Pois que tudo o que vem ou sai de você me transporta à sua presença, mesmo quando você não está aqui.
Não há como compreender essas coisas, sem estar no meu lugar, sabendo exatamente o tamanho da sua importância pro meu coração seguir pulsando e confundindo suas batidas mecânicas com sentidos de alegria.
Ah, você... que nem consegue dimensionar, que quase me saciaria por apenas saber que existiu, que vive e que esteve do meu lado um dia que fosse, que me toca, que me fala, que me pensa, que me importa...

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