18 de out. de 2010

Foi alguma memorização hipnótica?


Como assim? Não te esquecer... por que?
Por que não consigo? Pode tripudiar da minha incapacidade...
Diferente de todos os outros grandes amores que já esqueci...
Por que a lembrança do teu persiste?
Por que me persegues?
Será que só ele foi verdadeiro?
Talvez por ter sido o único sólido e digno de ser tocado com o coração...
E no meio da opacidade da memória, seu sorriso sempre sobressai...
Não me liberto do passado... Sou cativo por conveniente prazer e desprazer.
Realmente, não foi questão de tempo.
Foi a razão da doçura e do perfume.
Das coisas boas e ruins divididas lado a lado.
De quem tem o poder de dissipar tempestades com um singelo olhar.
E de escurescer um dia de verão ao deixar uma única lágrima escapar.
Nem morrendo me desgarro, nem vivendo me desapego.
E não estou nem aí pro fato de você saber...
Que não te amo mais, mas que não te esqueço mesmo assim.

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