6 de jun. de 2010

O Tempo Escoa

Se quiser minha vida, é só me devolver 'aquele' passado.
Pois que faço de tudo pra sair desse tormento de lembranças agora!
Mesmo que a minha palavra valha menos que meu ego pisado.
Mesmo que eu não tenha mais saldo de nada que me valha qualquer hora.

Que esteja desvalorizado como mero amputado de sentimentos
Eu que não me entendi até hoje, imagino como você tenta me entender
Se nesse jogo tinha pontos, gastei-o todos em parcos e míseros momentos
Que me resta agora? Esperar um perdão milagroso? Não. 'Só' não errar e aprender.

Antes eu sofresse uma punição superficialmente severa dos homens da lei
Que ser torturado pela minha própria lei moral
Já que a pior dor que hoje consigo indentificar e dizer que sei
Foi simplesmente ter feito a você o meu próprio mau

Agora, esse pavor de não mais encontrar palavras e ar
De que vai valer eu levantar e gritar que estou procurando salvar-me enfim?
Que sinto que um dia, as palavras vão começar a me faltar?
E que sei bem que aí, nesse tempo começará meu fim?

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