29 de jun. de 2010

Às Rosas

Eis que, no meio de toda a tormenta
Após o mergulho no obscuro do ser
Quando ninguém mais te suporta ou aguenta
Uma luz graciosa há de aparecer

Em forma humana e graciosa
Discretíssima, a ouvir a confissão
A sentir o odor do erro como flor perfumosa
Na sutileza da própria salvação

Enxuga lágrimas, sente toda sua dor
Diz que te entende e te guarda segredo
Aquele ser é todo o possível amor
Absorve a carga, não demonstra medo

É o exemplo vivo da bondade
Educada e confidente querida
Ainda sente-se ela à vontade
Ouve, ampara e seca a ferida

Toca a tua fronte, respira
Te renova o ar, cabeça erguida
Ante a dor, por ela preferida
Rose, eterna e querida amiga

Saudade de você, Roseclea...
(a amizade verdadeira não confunde o amor sentido. Portanto, te amo, querida!)

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