29 de mar. de 2010

Valorização do Vazio

Banalizam certas palavras e expressões... e todos têm a sensação da banalização também de seus sentidos.
Criam-se variáveis de uma coisa, na tentativa de se ser diferente ou de pelo menos mostrar-se diferenciado. Simples ilusão...
Amor, liberdade, Jesus, riqueza, Deus, justiça, direito, experiência, viver... tantos falam e tão pouco compreendem suas essências.
Importam-se mais com o que o que os outros possam pensar, quando deviam se preocupar em ser realmente, por si só, sem a necessidade de testemunhos exteriores.
A quem enganamos, se o que se mostra é só o externo? Que cultivamos no interior, longe dos olhos materiais alheios?
Pra quem valoriza apenas a porcelana do prato, realmente é melhor não saber como o alimento foi preparado...
Por outro lado, ignoramos verdades por apenas saírem de bocas desdentadas...
Aparências, meras palavras, unanimidades burras, banalizações... lutemos contra tudo isso.
Não é o intelecto frio que nos responderá ao sentimento. O caminho é o próprio sentimento. Não é ser fraco seguí-lo, acreditá-lo e creditá-lo... a não ser frente a sociedade de aparências. Se for assim, é porquê fazemos parte dela. E nos comprazemos com isso.
Busquemos a essência das coisas no raciocínio sem preconceitos, sem vícios... com o amparo do coração.

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