19 de nov. de 2007

Se eu fosse entrevistado sobre o ICMS...

Acho totalmente contraditório contratarem sempre uma atriz de renome para fazer campanha de ICMS dizendo que o dinheiro é para 'melhorar os serviços prestados pelo governo', quando na verdade o que menos vejo é saúde, educação e segurança pública no dia-a-dia do carioca (do brasileiro, em geral). Ainda focam os 'jovens' como os maiores baneficiados do imposto - até porquê a responsabilidade de um amanhã melhor é toda deles(!)...
Francamente, melhorar o que ainda não existe? Sim, porquê o que temos hoje em matéria de saúde, educação e segurança não pode ser considerado serviço, pois não tem qualidade mínima pra isso.
Não estou fazendo apologia à sonegação, mas reflita: se não bastasse alguns de nós ter de pagar duas vezes para ter uma vida mais digna (melhor), ainda temos -nós mesmos- de fazer a arrecadação...
Ainda ficamos com imagem de publicanos!
Isso para quem pode pagar...
Se for pra tomar cuidados com a dengue, economizar água e doar alimentos para campanhas sérias, eu faço porque EU estou vendo o resultado e tudo independentemente de saber se o meu vizinho faz ou não, pois EU acredito. Mas no caso do ICMS, apenas observamos o governo arrecadar milhões (e bota milhões nisso!) por ano e só vemos o dinheiro sumir na escuridão da burocracia- pra não mencionar quando ele toma outros rumos ainda mais obscuros e que (ainda) não vem ao caso nessa questão.
Cuidado telejornais regionais para não me encontrarem nas ruas cariocas!
E no final, vamos à mensagem mais criativa da campanha?
'Seja legal, peça nota fiscal.'
Palmas para a cegueira.

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