22 de jan. de 2012

Tem certeza que não quer falar?


Pra mim, o silêncio é como um veneno mortal.
É uma agonia que mina a tranquilidade.
Que destrói as esperanças,
E que faz preciptar muitas decisões.
Do fim do silêncio depende quem pretende definir algo.

Porque o silêncio pode ser o sim, o não e até mesmo o talvez.
Pode ser a verdade, mas também a mentira.
Pode ser tudo ou nada.
Paz ou tristeza.
Tranquilidade ou marasmo.
Confiança ou incerteza.
Conforto ou acomodação.
Reflexão ou solidão.

O silêncio vai contra aquilo que muito prezo hoje: a troca.
Por ela, me situo, me corrijo e me afirmo.
É assim que colho informações para saber se devo prosseguir ou parar,
Salvar ou abandonar o barco.

Pelo silêncio, perco-me na indecisão.
Pode tanto ser um sorriso quanto uma lágrima na escuridão.
É um labirinto sem saída.
Uma queda sem fim.
A mais cruel tortura pra quem tenta compreender alguém.

4 comentários:

  1. Acho o silêncio o melhor dos remédios. Ele resolve muita coisa, mas causa muito problema.

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    1. Sério, Cleber?
      Silêncio só me resolve alguma coisa quando é pra dormir... Fora isso, me causa esse monte de sintomas aí...
      Obrigado pela presença, meu querido.

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  2. Já eu entro no grupo dos que enxergam o silêncio como uma perigosa toxina também, Flávio.

    Ótima reflexão!

    Até mais o/

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    1. Sei disso, Thiagão! Nada como uma boa objetividade, para dar noção ao que devemos realmente fazer...
      Abração!

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