Pra mim, o silêncio é como um veneno mortal.
É uma agonia que mina a tranquilidade.
Que destrói as esperanças,
E que faz preciptar muitas decisões.
Do fim do silêncio depende quem pretende definir algo.
Porque o silêncio pode ser o sim, o não e até mesmo o talvez.
Pode ser a verdade, mas também a mentira.
Pode ser tudo ou nada.
Paz ou tristeza.
Tranquilidade ou marasmo.
Confiança ou incerteza.
Conforto ou acomodação.
Reflexão ou solidão.
O silêncio vai contra aquilo que muito prezo hoje: a troca.
Por ela, me situo, me corrijo e me afirmo.
É assim que colho informações para saber se devo prosseguir ou parar,
Salvar ou abandonar o barco.
Pelo silêncio, perco-me na indecisão.
Pode tanto ser um sorriso quanto uma lágrima na escuridão.
É um labirinto sem saída.
Uma queda sem fim.
A mais cruel tortura pra quem tenta compreender alguém.
Acho o silêncio o melhor dos remédios. Ele resolve muita coisa, mas causa muito problema.
ResponderExcluirSério, Cleber?
ExcluirSilêncio só me resolve alguma coisa quando é pra dormir... Fora isso, me causa esse monte de sintomas aí...
Obrigado pela presença, meu querido.
Já eu entro no grupo dos que enxergam o silêncio como uma perigosa toxina também, Flávio.
ResponderExcluirÓtima reflexão!
Até mais o/
Sei disso, Thiagão! Nada como uma boa objetividade, para dar noção ao que devemos realmente fazer...
ExcluirAbração!