2 de abr. de 2011

Poesia: prática do passado ou teoria do incerto?

O poeta morre quando finalmente pratica suas poesias.
E revive com elas, entre os amores.
(Entre o fim de um e o início de outro.)
A ausência do amor concreto unida a um belo foco, é sua maior fonte de inspiração.
E vive sua melhor fase quando está às voltas com suas teorias.
É quando sonha mais alto, quando cria expectativas descomunais sobre a irrealidade.
Assim é que ele encontra as melhores palavras para mostrar o que sente.
Desse jeito se faz a magnitude do que expõe de forma tão envolvente, tão sublime.
Quando o poeta é amado, todo o resto fica em segundo plano, quase se extingue.
Pois que perto do amor correspondido, qualquer outra chama parece apagada.
A poesia durante a reciprocidade é tão pobre, que o poeta a desconsidera e a inutiliza.
Em exercício de poetizar, deve se encontrar sempre só, a imaginar como seria... como seria...

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