11 de dez. de 2010

Inteligentes?


Existem aqueles que se acobertam de conhecimentos, se maquilam de intelectualidades e se escondem sob a literagem. Assumem-se vaidosos formados, cultos e letrados, mas apenas estão imersos num oceano de superficialidades. Iludidos, incapazes de criarem seus próprios caminhos, compensam-se de absorver conhecimento inútil para tentar equilibrar sua mediocridade humana.
Tentam enganar mas apenas enganam-se, pois que ninguém mente apenas pra outrem, sem antes mentir pra si mesmo. E quem ilude alguém, se ilude junto e é infeliz desde então.
Quem sois? Sois seus sobrenomes? Seus cargos? Suas 'formações'? Não, não sois ainda nada.
Fazem-se de humildes e sensíveis quando tratados com honrarias -de acordo com seus gostos- mas revelam-se soberbos e preconceituosos quando outros lhes escancaram a verdadeira máscara.
Eis sua face.
Incapazes de criar alguma coisa própria e útil, são meros colecionadores de frases célebres e usuários hábeis e costumeiros das de efeito. Sempre torcendo para serem flagrados lendo grandes obras, e assim, serem então julgados de exterior como sábios máximos. A humildade, por muito passa longe, a sensibilidade é menor que a de uma pedra bruta. Assíduos estudiosos que são de seu imenso nada interior.
Competência absoluta ao falar... mas não ao agir.
Tudo raso como folha em branco à amarelar, parada no tempo...
Conheço-te bem e de longe te identifico... pois que aqui -em mim- se encontra um infeliz desses.
E por isso mesmo, quando um burro fala, o outro baixa as orelhas.

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