Somos crianças dando os primeiros passos vacilantes...
Somos idosos fraquejando diante do tempo perdido...
Somos cegos na escuridão das ilusões...
Seja o que somos hoje, não estamos sem amparo.
Sempre há a mão que nos suporta -mesmo depois da queda evidente.
A mão que pode parecer suja, mirrada, calejada...
Talvez a mesma se encontre assim, por conta dos obstáculos que teve de ultrapassar para nos alcançar...
E teve que se enlamear e se sacrificar pra nos encontrar no meio do abismo do erro e do limo da vergonha...
Agarre-a como a sua última e sincera oportunidade de reerguimento.
Em alguma hora, aparecerá a luz que nos orientará pra fora da escuridão absoluta.
Mesmo a luz que se apresenta fraca, a mera chama de um pavio tímido, frágil...
Certamente ela está ainda à se aproximar de nós, no meio do denso nevoeiro o qual nós mesmos nos perdemos...
Portanto, não importa, confiemos nela e a tomemos por guia.
Estejamos no poço mais fundo da vida... na mais obscura situação.
Sempre haverá o que -ou quem- nos erga... mesmo no invisível, no intangível.
Basta observar, sentir, acreditar-se capaz... e confiar.
Sempre há a luz que nos orienta pra fora da escuridão absoluta. Uma luz. Que irônico.
ResponderExcluir"A esperança é o empréstimo antecipado da felicidade."
ResponderExcluirA luz vem de fora da escuridão... sempre.
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