2 de fev. de 2013

Bilhete à uma orgulhosa


"Larga a ponta desse cabo de guerra imaginário,
Chega de queda de braço com seu coração.
Isso aqui não é uma competição.
Não ceder a si não é ganhar coisa alguma.
Seu coração já se rendeu, só você que não quer adimitir.
Assuma a condição de querer experimentar o até há pouco "inaceitável".
Derrota é ter maior o medo de perder que a vontade de conquistar.
E se for ver mesmo, já não somos mais os mesmos.
Minha dedicação só persiste por ter extrapolado a fraternidade.
Tinha sido tão presente por conta do que eu sinto ser maior que o planejado.
Mas agora não há mais o que temer.
Estamos longe, ausentes... mas o pensamento, a falta, persiste que eu sei.
Qualquer coisa é melhor que regular a distância pra manter o encanto dentro dos limites da amizade, longe da paixão.
Por isso, abro mão mesmo, sem olhar pra trás, se preciso for sumir de vez e você não quiser nada.
Aproveite a oportunidade, antes que seja tarde, que já esteja tudo perdido,
Antes que se iluda pensando que nunca houve nada,
E que se houve, só poderia ter dado errado.
Já falei de mim,
Você sabe bem o que eu sinto nessa história.
Pra que morrer de vontade?
Deixa desse orgulho besta, dessa vaidade que é pura perda de tempo.
Se der deu, se não der, arriscamos juntos.
Assuma o que sente sem medo de se sentir vulnerável.
Não confunda mostrar seus sentimentos com estar em inferioridade.
E arrisque-se nos meus braços.
Não tenho muito a oferecer, você bem me conhece.
Mas no mínimo, garanto sorrisos e boas histórias ao pé do ouvido.
É pouco, eu sei, mas por hora é o que você precisa.
Me procura e a gente resolve o que faz, ok?
Pelo menos define essa história.
Ainda te espero, por perto.
Mas não demore mais.

Assinando: Um pretensioso qualquer da Silva."

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