18 de nov. de 2011

Uma confusão danada... e o amor perdido no meio

No meio das condições que impomos para sentirmos algo que tenha a mínima proximidade do amor, a loucura...
Loucura de que a perfeição já existe.
Que alguém pode estar muito abaixo ou acima de nós num mundo tão normal.
De que tudo por aí pode virar poesia.
De que tudo é possível e está ao nosso alcance.
De que tudo em nós é só coragem e dedicação.
De que a vida só vai valer se estivermos juntos.
Que tudo é válido para atingir as nossas utopias e ilusões.
Tudo vale pra sentir que estamos próximos do que pensamos ser amor.
Que até sofrer é permitido, desde que por quem dizemos amar.
Engraçado pensar também que, por alguns instantes, cremos apenas ser possível amar uma só pessoa, por toda uma vida.
Acredito que o amor de verdade seja irrestrito e incondicional.
Porque o amor não é parcela de conta alguma -como insistem em nos impor-: ele é o resultado de vários fatores.
...
A poesia musicalizada de Djavan me deixa sempre meio insano mesmo...
E viciado.
Por isso -acredito- sua arte é pano de fundo pra praticamente todos os meus momentos.
Que assim seja!

4 comentários:

  1. Essa loucura me tira do sério as vezes ... mas, por outras ela é tão boa, causa tanta coisa interessante ...

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  2. Pois é, Cleber...
    Mas é por isso -por parecer ser uma loucura- que eu fico questionando se isso é realmente amor.
    Pra mim, tudo é paixão, cara.
    Ou não seria tão condicionada.
    Abraço!

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  3. Que lindeza é essa, Flávio, em cada palavra bem usada, em cada pensamento explicado e até nas pausas?!

    Adorei, só tenho isso a dizer.

    Djavan...Ai, ai.

    Beijos.

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  4. Se há tudo isso, é mais que certeira a influência do poeta alagoano no que eu sinto.
    Tenho certeza disto.

    Beijão, Luna!

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